Como deixar de ser uma vítima e assumir a responsabilidade pela sua felicidade?

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A crença de que «sou uma vítima das circunstâncias» baseia-se na ideia de que fatores externos, como situação de vida, relacionamentos, idade, finanças, saúde ou outras circunstâncias, limitam suas oportunidades e impedem que você seja pleno e feliz.

Embora as circunstâncias possam ser desfavoráveis, somos totalmente responsáveis por nossas vidas e estados emocionais.

«A felicidade não depende das circunstâncias externas, mas de como as percebemos». Esta frase pode parecer clichê e banal, mas contém uma verdade profunda que pode mudar sua compreensão da felicidade e de como alcançá-la.

O primeiro passo para deixar de se ver como vítima e culpar o mundo é perceber que esses pensamentos não são apenas inúteis, mas também exaurem você.

Anote seus pensamentos, emoções e ações. Pode ser um diário de pensamentos automáticos ou uma forma mais livre de escrita.

Observe os momentos em que você se sente vítima e registre as situações e razões para isso. Por exemplo: «Quando minha colega foi promovida e eu não, senti-me vítima do sistema».

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Anote seus pensamentos e crenças que sustentam esse estado. Por exemplo: «Eu acredito que não posso mudar minha vida», «Eu não mereço sucesso».

Faça a si mesmo perguntas para entender melhor suas crenças e as situações que sustentam seu papel de vítima:

ok
Por que me sinto vítima nesta situação?
ok
Que emoções estou sentindo?
ok
Que eventos ou situações confirmam meu papel de vítima?
ok
Como esses pensamentos e crenças afetam minha vida?
ok
Como posso mudar meus pensamentos e crenças?

Depois de identificar seus padrões de comportamento, tome a decisão de assumir a responsabilidade por sua vida.

Reconheça que você controla suas reações e ações, independentemente das circunstâncias.

Perceba que você não é uma vítima do destino ou de outras pessoas, e que está em seu poder mudar sua situação.

Escreva um breve ensaio em que você expressa a aceitação da responsabilidade. Por exemplo:

ok
Eu reconheço que somente eu posso influenciar minha vida e seus resultados.
ok
Eu assumo a responsabilidade por meus pensamentos, emoções e ações.
ok
Eu entendo que tenho escolha sobre como encarar as situações e como reagir a elas.
ok
Eu rejeito a mentalidade de vítima e procurarei ativamente oportunidades de crescimento pessoal e desenvolvimento.

Em vez de permanecer um observador passivo, assuma um papel ativo em sua vida.

ok
Escreva seus objetivos e desejos.
ok
Elabore um plano de ação para alcançá-los.
ok
Não tenha medo de tomar a iniciativa e dar passos em direção aos resultados desejados.

Saúde:

ok
Começar a se exercitar regularmente, comprar uma assinatura de academia.
ok
Melhorar a dieta adicionando mais frutas e vegetais frescos.

Carreira e educação:

ok
Estabelecer uma meta de aprimoramento de habilidades, aquisição de novas competências ou obtenção de educação adicional em sua área.
ok
Elaborar um plano de crescimento na carreira e definir uma meta — alcançar uma determinada posição ou função.

Relacionamentos pessoais e desenvolvimento pessoal:

ok
Esforce-se para ser mais empático e atento às necessidades das outras pessoas.
ok
Desenvolva habilidades de gerenciamento de conflitos e aprenda a estabelecer limites saudáveis nos relacionamentos.

Escreva esses objetivos e desejos em um local visível e comece a elaborar planos de ação concretos para alcançá-los.

Lembre-se de que seus objetivos devem ser realistas, mensuráveis e alcançáveis. Estabeleça prazos e avance gradualmente para sua realização.

Substitua perguntas que expressam queixas por perguntas que incentivem a ação. Isso o ajudará a desenvolver responsabilidade pessoal e a abandonar a postura de vítima.

Evite perguntas que comecem com «por que». Perguntas como «Por que ninguém me ama?», «Por que ninguém quer trabalhar?» e «Por que isso aconteceu comigo?» não são produtivas, pois não conduzem a uma solução.

Essas perguntas apenas confirmam que você se sente vítima das circunstâncias e não acredita em sua capacidade de mudar algo.

Use perguntas que comecem com «o quê» e «como». Essas perguntas incentivam a ação e desenvolvem um pensamento proativo.

A pergunta «Por que isso está acontecendo comigo?» não requer resposta e se parece mais com uma queixa.

A pergunta «Por que isso aconteceu?» ajuda a entender as causas e a encontrar maneiras de melhorar.

Perguntas retóricas, que não esperam uma resposta, podem reforçar a mentalidade de vítima.

Tente evitá-las e concentre-se em perguntas que incentivem a busca de soluções e a responsabilidade por sua vida.

Sair da mentalidade de vítima é um processo que exige tempo e esforço.

É impossível mudar sua mentalidade e comportamento de imediato.

Tenha paciência e autoconsciência para reconhecer as situações em que a mentalidade de vítima aparece.

Quando você desenvolve paciência, cria a capacidade de reagir às situações de maneira mais consciente e de escolher padrões de comportamento construtivos.

Lembre-se de que as mudanças exigem tempo e prática.

Seja gentil consigo mesmo, continue fazendo esforços, e com o tempo você será capaz de superar a mentalidade de vítima e assumir a responsabilidade por sua vida.

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A felicidade não é algo pronto. Ela vem de suas próprias ações.

Dalai Lama

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